O povo soviético não queria a dissolução da URSS

Em 17 de março de 1991 ocorreu na União Soviética um referendo sobre sua manutenção. Mas um importante setor do aparato estatal, liderado por Yeltsin e Gorbachev, estava empenhado em acabar com a existência da União e do socialismo. Os agentes do imperialismo souberam aproveitar a debilidade e a política capitulacionista de Gorbachev para confrontar etnicamente os distintos povos que formavam toda a União. Neste contexto foi realizado este referendo.

Mais de 148 milhões de pessoas votaram naquele dia, sendo 77,8% a favor da manutenção da URSS, como no quadro abaixo:

República Socialista Soviética
% a favor da manutenção da URSS
Azerbaijão
94,1
Bielorrúsia
82,7
Casaquistão
95,6
Quirguistão
94,5
Rússia
71,3
Tadjiquistão
96,2
Turcomenistão
98,3
Ucrânia
70,2
Usbequistão
94,8


As outras seis repúblicas sabotaram o referendo, passando por cima de suas próprias leis (Lituânia, Letônia, Estônia, Moldávia, Armênia e Geórgia). Apesar de o referendo não ter ocorrido oficialmente nestas repúblicas, elas aconteceram, no entanto, em alguns de seus distritos. Os resultados foram ainda mais favoráveis. Das seis repúblicas que realizaram a sabotagem, três são hoje membros da OTAN.

Com informações de Cultura Bolchevique

26 de março, dia do direito universal dos povos à rebelião armada


A classe média vai acabar?

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Há 24 casas vazias para cada sem-teto nos EUA


De acordo com o censo divulgado pelo governo dos EUA, ao final de 2008 o país tinha cerca de 129,4 milhões de moradias. Dessas, cerca de 18,6 milhões estavam desocupadas, o que representou um aumento de um milhão em relação ao último trimestre de 2007.

Desse número, 4,7 milhões são para uso esporádico (casas de férias), 4,1 milhões para aluguel e 2,3 milhões para venda. As outras 7,5 milhões estão vazias por motivos não especificados pelo relatório.

Andrew Leonard, no site Salon, observa que considerando outros números divulgados também pelo governo dos EUA em março de 2008, os quais revelam que foram contabilizadas 759.101 pessoas sem-teto em uma única noite de janeiro de 2006, isso significa que nos EUA há aproximadamente 24 casas vazias para cada sem-teto.



Pra bater no povo é só se vestir a caráter

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Original de Sidewalk Bubblegum © - Tradução de Glauber Ataide

O dia em que a URSS saiu da Copa do Mundo em solidariedade ao povo chileno


Jogo de ida entre URSS e Chile, em Moscou
Em 21 de novembro de 1973 estava prevista a partida eliminatória para a copa do mundo entre as seleções de Chile e União Soviética. O golpe fascista de Pinochet ocorreu em 11 de setembro, alguns meses antes. As consequências imediatas foram terríveis: assassinatos, torturas, desaparições, etc.

No jogo de ida, no Estádio Lenin, em Moscou, o duelo entre as seleções terminou em 0x0. Mesmo tendo sido alguns dias depois do golpe, seus efeitos ainda não se sentiam com tanta força. Mas no dia 21 de novembro já se tinha notícias das decorrências do golpe: assassinatos, torturas, desaparições e outras formas de violência contra a militância de esquerda. O papel que desempenhou o Estádio do Chile no golpe tornava este lugar indigno para a disputa de uma partida de futebol. O governo fascista de Pinochet faria este estádio entrar para a história mas, desgraçadamente, não por causa do futebol.

As autoridades soviéticas emitiram um comunicado à FIFA no qual se anunciava que a URSS não jogaria uma partida num estádio que havia servido de campo de concentração. A URSS pediu que a partida fosse anulada. A FIFA desconsiderou as petições soviéticas, apesar de uma delegação internacional ter visitado o estádio e ter testemunhado os presos no campo. O comunicado soviético dizia o seguinte: "por considerações morais, os atletas soviéticos não podem neste momento jogar no estádio de Santiago, salpicado com o sangue dos patriotas chilenos... A União Soviética protesta e declara que nas atuais condições, quando a FIFA opera contra os ditames do senso comum e permite que os reacionários chilenos a levem pela mão, é obrigada a se negar a participar da partida eliminatória em solo chileno e resposabiliza por tal fato a administração da FIFA."

Jogo de volta entre Chile e URSS (ausente), em 1973
O dia da partida chegou. Apesar do veredito da Federação, favorável a que se disputasse a partida, a seleção da União Soviética não viajou para o Chile. A seleção chilena tinha que ganhar o jogo para se classificar para o Mundial. Seus jogadores entraram em campo e marcaram um gol em um rival inexistente.

O regime fascista de Pinochet fazia dessa forma um dos papeis mais ridículos de que se tem notícia na história do esporte. A seleção chilena não só traía um jogo limpo contra um rival inexistente, mas também traía o melhor do seu povo. Mas a União Soviética, por outro lado, dava uma mostra admirável de solidariedade e de amor ao povo chileno. E admirável não só no Chile. Seus exemplo esportivo teve eco em todo o mundo. O esporte soviético fechou as portas para que essa seleção participasse da Copa do Mundo em 1974, mas demonstrava que a qualidade humana do socialismo está muito acima dos resultados esportivos.

Imagens dos presos no Estádio no Chile



O futebol na União Soviética era melhor que na Rússia capitalista de hoje

Por ocasião da última partida das oitavas de final da Liga dos Campeões entre Real Madrid e CSKA, de Moscou, lemos algumas declarações do atual segundo treinador russo, Viktor Onopko, que não podemos deixar passar. O ex-jogador do Oviedo e do Rayo Vallekano foi perguntado sobre a nova fisionomia dos clubes russos e seu campeonato cheio de jogadores estrangeiros.

"O sistema comunista era melhor para a educação e o esporte; os colégios, as escolas de esporte e as infraestruturas estavam muito bem. Depois, quando caiu a URSS, só se pensava no dinheiro. Agora se volta a pensar primeiro no futebol e depois nos negócios. Faz falta trabalhar mais nas categorias de base e em como formar bons jogadores como Ognasevich o Akinfeev."

E mais adiante acrescenta:

"Antes havia só um país e agora são 15. Acabou tudo: as escolas, os treinadores... Os técnicos da URSS eram bons profissionais. Agora não há muitos técnicos bons e nem boas instalações para as crianças. Apenas os grandes clubes e as grandes cidades os tem, mas não são suficientes."


Víktor Onopko

Shajtar Donetsk 1988 -1992
Spartak Moscú 1992 – 1995
Real Oviedo 1995 – 2002
Rayo Vallekano 2002 – 2003
FC Alania Vladikavkaz 2003
FC Saturn 2004 – 2006





Fonte: RSA Madrid

Papel de parede de Lenin e Stalin

Papel de parede de Lenin e Stalin. Clique na imagem para ampliar e salvar.


Dimensões: 1440 x 900 px

Críticos exigem julgamento de Gorbachev por alta traição


Um pedido de abertura de processo criminal foi solicitado ao Comitê de Investigação da Rússia contra o ex-presidente da URSS, Mikhail Gorbachev.

A iniciativa foi do Sindicato dos Cidadãos da Rússia, cujos membros tem organizado piquetes nas ruas de Moscou para conscientizar novos colaboradores. Aproximadamente 25 pessoas estão mobilizadas neste processo.

"Após o 20º aniversário da desintegração da URSS temos que relembrar o povo do papel que Gorbachev desempenhou nisso", afirma Nil Iogansen, porta-voz da organização.

Gorbachev é criticado na Rússia pelas reformas econômicas que adotou e que levaram a URSS ao colapso. Ele é apontado como o grande culpado da dissolução da União, o que levou a Rússia a um caos econômico e político.

Cine Luta de Classes - Eles não usam black-tie

O Movimento Luta de Classes apresenta Eles não usam black-tie, de Gianfrancesco Guarnieri. Venha assistir este grande clássico do cinema brasileiro dos anos 1980 e debater sobre política, conjuntura e o movimento sindical.

Cine Luta de Classes - Eles não usam black-tie
Dia 14/03/2012 (quarta-feira), às 19hs
Rua Tupinambás, 179, 14º andar - Centro - Belo Horizonte


Descanse em paz, Joseph Stalin

Descanse em paz, camarada Joseph Stalin. Sua vida e seus esforços para a libertação da classe trabalhadora não foram em vão e jamais serão esquecidos.


1878-1953

Download de livro sobre as FARC

Compartilhamos abaixo para download o livro Marulanda y las FARC para principiantes, em espanhol, produzido pelas FARC-EP (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - Exército do Povo). 

É um livro bem ilustrado que conta de maneira fácil quem são as FARC, quando surgiram, o que querem e por que existem. Mostra a luta do povo colombiano e seu braço armado - as FARC - contra um estado fascista e opressor que vem massacrando o povo por várias décadas.