Stálin sobre o nacionalismo ucraniano

O trecho abaixo, de 1941, encontra-se no volume XV da edição das obras de Stálin em alemão, inédito em português.

"Não, nós achamos correto combater duramente todo tipo de nacionalismo. Eles são a maior ajuda aos nossos inimigos e os piores inimigos do nosso povo. Os nacionalistas sonham em destruir a União Soviética e converte-la em um único estado nacional, e então torna-la uma presa fácil para os nossos inimigos. Em destruir fisicamente grande parte dos povos que a habitam e em transformar a parte restante em miseráveis escravos dos invasores.

Não é nenhuma coincidência que haja esses desprezíveis traidores entre o povo ucraniano - os líderes (Führer) dos nazistas ucranianos, todos eles: Melniki, Konovalcij e Bandera, todos receberam dos alemães a ordem de inflamar entre os ucranianos o ódio aos russos e com isso separar a Ucrânia da União Soviética.

É a mesma cantilena, como na antiguidade, no tempo do Império Romano: dividir e conquistar. Os britânicos são especialmente bem-sucedidos quando se trata de criar ódio e conflitos étnicos. Através de subornos e corrupção dos diferentes líderes nas nações eles governam sobre uma ilha capitalista, a qual se parece com uma grande fábrica capitalista, na qual os homens de todo o mundo são escravizados e roubados, para construir um "grande" império britânico no qual - assim dizem os próprios britânicos - o sol nunca mais se porá. Mas enquanto vivermos este número não se contará entre nós!

Os imbecis de Hitler descrevem a União Soviética como um "castelo de cartas", o qual ruirá tão logo encontre uma séria dificuldade. A amizade de nossos povos, eles pensam, não é forte suficiente e eles pensam que será rompida.

No caso de um ataque alemão à União Soviética, sobre os povos de diferentes nacionalidades, defenderemos nossa terra e nosso povo e nenhuma vida humana será poupada por nossa amada pátria.

Não subestimem os nazistas! Se vocês não os punir severamente, eles nos trarão muitos problemas! E por isso é necessário deixa-los no xadrez. Não permitam que eles minem a unidade da União Soviética!"

Traduzido por Glauber Ataide
(J. V. Stalin, Vollständig gesammelte Werke. Band 15, "Ein Gespräch mit A.S. Yakovlev, 26. März 1941 ", S. 17)


Cinco coisas que devemos agradecer à União Soviética


1 - Direitos da Mulher: Enquanto algumas ilhas haviam concedido para as mulheres o direito ao voto já no século XIX, a primeira grande mudança ocorreu no começo do século XX. No ano de 1917, somente quatro países (Austrália, Finlândia, Noruega e Dinamarca) haviam adotado o sufrágio feminino. A Revolução Russa de 1917, que defendeu a igualdade de direitos para todos, difundiu o temor de que as feministas encontrassem no comunismo um sistema mais atrativo, e puderam conspirar junto com os bolcheviques para importar a ideologia nos países ocidentais. A melhor forma de cortar a raiz semelhante ameaça era conceder as mulheres o direito ao voto. A Grã Bretanha e a Alemanha legalizaram em 1918, e os EUA em 1920, outros logo tomariam o mesmo caminho. A França foi a única potência que não reconheceria esse direito até 1944.




2 - Legislação Trabalhista: Isso é bastante óbvio. Contamos com uma semana trabalhista de 5 dias, férias pagas de 2 a 4 semanas, licença maternidade, assistência de saúde, além de equipamentos de segurança para os operários, etc... Pela pressão que exerceu o comunismo sobre o capitalismo. Nunca conseguimos ver a face humana do comunismo, mas graças a URSS, foi possível ter tido a noção do lado mais humanitário frente ao capitalismo.



3 - A Segunda Guerra Mundial e a reconstrução depois da vitória: A URSS desempenhou um papel fundamental na derrota da Alemanha nazista. Stalingrado é o famoso campo de batalha que conseguiu dar trégua na guerra relâmpago (“Blitzkrieg”) e mudou o desenvolvimento da guerra. A URSS sofreu a perca de 23,4 milhões de pessoas (mais que na Alemanha e mais de 26 vezes o número de mortes que sofreram os Estados Unidos e o Reino Unido juntos). Uma vez concluída a guerra, foi desenhado o Plano Marshall devido que os países aliados do Ocidente não queriam que a Europa fosse sucumbida pelo socialismo, com a velha desculpa de que os habitantes de cada país seriam submetidos pela “doutrina da fome e da desolação”. Contudo, o Plano foi desenvolvido somente sob a condição de que os comunistas fossem excluídos dos parlamentos dos países que recebiam ajuda. Claro “exemplo de democracia”.



4 - O caminho anti-colonial: Enquanto o imperialismo alimentava a maquinaria industrial e capitalista, a URSS defendia a causa das colônias exploradas. Estendeu sua ajuda aos países que lutavam pela sua libertação e aos países que recentemente haviam conseguido sua independência. As inclinações soviéticas pela luta libertadora na Índia não são um segredo para ninguém, para um país pobre que lutava para se manter em pé, a ideologia socialista resultava naturalmente atrativa.



5 - Descobrimentos científicos: Os primeiros soviéticos lançaram o primeiro satélite, logo enviaram o primeiro cachorro, o primeiro homem e a primeira mulher ao espaço. Também desenvolveram diversos desenhos televisivos. Para resumir, não havia um Tata Sky (sistema de difusão direta pelo satélite) senão fosse pela magia soviética. Além do mais, os soviéticos também tiveram o êxito de terem criado órgãos artificiais, o primeiro helicóptero, a xerografia e também o mais famoso e célebre fusil AK-47.

Aqui estão apenas cinco coisas a agradecer a URSS, mas poderiam selecionar outras muitas coisas como a alfabetização universal, a luta contra o fanatismo religioso e nacional, a elevação do nível de vida da classe trabalhadora, o advento da arte e da cultura e vários outros exemplos.

Fonte: http://mundoalternativo360.blogspot.com.br/2014/06/cinco-coisas-que-nunca-agradecemos.html