Monumento de Lênin desmontado no centro de Ulan Bator


Em Ulan Bator, capital da Mongólia, um monumento de Lênin, erigido no centro da cidade há 58 anos, foi desmontado na presença de um grande número de pessoas e jornalistas.

Durante a desmontagem do monumento, um representante da administração da cidade interveio perante o público, fazendo lembrar que mais de 3.000 mongóis se tornaram vítimas de repressões nos tempos de Lênin e de Stalin. Mas o responsável não mencionou que foi nos tempos de Lênin que a Mongólia recebeu importante ajuda da URSS na luta pela independência.

Até o fim da Segunda Guerra Mundial, a União Soviética foi o único país que reconheceu a independência da Mongólia.

Fonte: Voz da Rússia

KKE é uma tragédia grega


"Este verbalismo revolucionário [do KKE (Partido Comunista Grego)] na realidade é apenas um pretexto para não participar, para não contribuir na luta de massas popular para derrotar a troika e seu bando.

"Ao invés disso, a liderança do KKE permanece um passivo observador dessas "lutas desorientadas" e organiza em separado seus estéreis e inofensivos protestos. E uma vez punido por sua atitude, prefere ensinar o povo grego "que não compreende a linha do KKE e que deve retificar sua posição"! Talvez não preferiria a liderança do KKE "dissolver o povo e criar um outro"? Essa pretensiosa subestimação do povo grego acontece depois de dois anos de lutas populares que muitas vezes ultrapassou as táticas defensivas da esquerda, atingindo o corrupto sistema político burguês num todo e o núcleo das políticas da troika, acelerando sua queda..."

Leia todo o artigo (em inglês):


Tradução de O Marxista-Leninista

Lenin e a revolução mundial


O trecho abaixo são considerações de Lenin a Clara Zetkin sobre a revolução mundial, registradas no livro "Reminiscências de Lenin", de Zetkin. 

[...]
Considerada num todo, as decisões de nosso Terceiro Congresso* são muito satisfatórias. Elas tem uma importância histórica de longo alcance e realmente marcam um "ponto de virada" na Internacional Comunista. Elas indicam o fim do primeiro período de seu desenvolvimento em direção aos partidos de massa. É por isso que o Congresso tinha que fazer uma limpeza das ilusões "de esquerda" de que a revolução mundial continuará com sua velocidade relâmpago inicial, de que devemos ser impulsionados por uma segunda onda revolucionária e que isso depende apenas do partido e de suas ações para nos levar à vitória. Claro, é fácil "fazer" a revolução como um "ato glorioso do partido sozinho", sem as massas, no papel e no hall de um congresso, em uma atmosfera livre das condições objetivas. Mas essa não é uma concepção revolucionária, mas uma concepção completamente filistina. A "estupidez de esquerda" teve sua mais clara expressão na "Ação de março" e na "Teoria da ofensiva" alemãs.[...]


* Terceiro Congresso da Internacional Comunista.

Tradução de O Marxista-Leninista