A família de Orlando Zapata Tamayo, a ponto de viver na indigência em Miami

Desde que voltou de Washington, Reyna Luisa se trancou em casa e recusa a falar com a imprensa e a comentar sobre as declarações de seu filho (vídeo abaixo).

Alguns exilados, que se sentem envergonhados pela situação, fizeram chamados à comunidade para que ajude a família e lhes arrumem emprego, mas não tiveram uma resposta concreta.

Em suas emissoras de rádios locais, termômetro comum do pensamento exilado, as críticas também são imensas, ainda que divididas.

Há ouvintes que pedem que se ajude à família e conclamam os homens de negócios da cidade a lhes oferecer emprego.

Mas há outros que acreditam que a família deveria se esforçar mais para conseguir empregos e os acusam de "ingratos" pelas ajudas recebidas.

O caso dos Zapata Tamayo traz à memória um outro ocorrido nos anos 1990, quando chegou a Miami a opositora cubana Paula Valiente, a primeira negra conhecida por pregar contra o governo cubano nas igrejas da ilha.

Valiente esteve nos holofotes por alguns meses, mas depois deixou de aparecer nas rádios e emissoras locais, e passou a criticar os exilados por deixarem de ajudá-la. Há rumores de que voltou a Cuba, mas não se sabe quando.



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